Naquela aula começamos revisando o conteúdo da aula anterior. Revisamos o relativismo, a mudança constante do indivíduo e a construção do indivíduo pela sociedade. A Fernanda também retificou muito bem esse conteúdo com o caso das crianças selvagens. Há um filme (pode ser um pouco dificil de assistir, já que o filme é bastante antigo e quase não tem falas ou trilha sonora) muito bom que também ilustra a construção do indivíduo.
O filme é "O Enigma de Kaspar Hauser", e conta a história de um homem que foi mantido em cativeiro desde bebê. Muito interessante, vale a pena incluir na lista de filmes assistidos.
E dando sequência ao tema de transformações e construções, falamos da morte.
Falamos que o homem é o único animal (há controvérsias, logicamente) que sabe que vai morrer, e tendo consciência dessa finitude, ele passa a criar meios de afirmar sua existência e de adiar a possível morte.
Representação de caça encontrada no Rio Grande do Norte:uma das mais antigas pinturas rupestres do mundo (Foto de César Barreto) |
Como diria Jack Sparrow, em Piratas do Caribe 3 (No Fim do Mundo), "A morte tem um jeito estranho de redefinir prioridades." E ainda falando desse filme, podemos notar o desejo desesperado por Jack para conseguir a vida eterna. O Persongem tem TANTO medo de deixar de existir, que, ironicamente, passa por situação de quase morte o tempo inteiro, só para fugir dela.
Depois citei um trecho do livro As Intermitências da Morte, de José Saramago: Se filosofamos, é por saber que morreremos. Monsieur de Montaigne já tinha dito que filosofar é aprender a morrer.
Pois bem. Demos sequência estudando o início da vida. E por que temos que passar por esse caminho, se estamos conversando sobre filosofia? Não deveríamos falar só de filósofos conhecidos e temas filosóficos? Ora, filosofia também é o começo das coisas. E o fim. E o meio. Filosofia é de tudo um pouco. Todos as grandes (e pequenas) áreas da ciência de sobrepõem na filosofia e são compostas de filosofia. Então voltemos ao assunto.
Modelo do BigBang em Fibra Ótica |
E antes mesmo da vida, veio o BigBang, aquela grande explosão que deu origem a todas as coisas. Mas veja como até nossa ciência tem um ponto cego: O que veio antes do bigbang? Simplesmente não temos a menor idéia. (E isso é fantástico!)
Existem milhares de teorias ao redor do BigBang, cada uma mais interessante do que a outra.
Aqui, algumas sugestões de leitura: Matéria Especial da Revista Super Interessante de Abril
30 mistérios da Ciência - Revista Super Interessante
Enfim. Toda a matéria do universo se condensou em um único ponto, do tamanho da cabeça de um alfinete. Por alguma perturbação, o equilíbrio ali presente foi rompido, a cabeça de alfinete explodiu e o que antes era preenchido pela não existência, passou a ser engolido por matéria, energia, espaço, tempo e todas as outras dimensões que desconhecemos atualmente. Sabemos hoje, que o universo está em constante expansão. Nosso universo ainda engole a não existência que habita fora de seus limites.
Via Láctea, vista da terra. As núvens negras são compostas de hidrogênio molecular e poeira cósmica, à temperatura de zero absoluto, de onde nascem as estrelas. |
Esse coacervado se dividiu e... depois de sucessivos eventos aleatórios na natureza, de tentativa, erro e sucesso, cá estamos nós.
(Eu dei um pulo imeeeeeeeeeeenso na evolução. Dêem uma procurada no assunto, é muito interessante. Aqui tem mais um link: Origem da vida)
Vamos nos concentrar no homem primitivo, no Homo sapiens. O Homo sapiens teve vantagem evolutiva sobre o Homo neanderthalensis, uma outra espécie semelhante a nossa, que surgiu antes da nossa e se extinguiu um pouco tempo depois de nos estabelecermos. Nossa espécie se desenvolveu graças a nossa capacidade de raciocinar e desenvolver ferramentas que facilitassem nossas vidas.
Mortais, infelizmente estou completamente sem tempo.
Terei que terminar de passar o restante do conteúdo mais tarde.
Mas não fiquem aflitos, depois eu volto. rs
Fiquem então, com uma música que estou ouvindo agora:
Abraço! Até depois.
Gabriel
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