quarta-feira, 6 de abril de 2011

Filosofia - Sobre a segunda aula, do dia 26/03 (Parte 1)

Bom dia, mortais! Bom, vamos à segunda aula.

Naquela aula começamos revisando o conteúdo da aula anterior. Revisamos o relativismo, a mudança constante do indivíduo e a construção do indivíduo pela sociedade. A Fernanda também retificou muito bem esse conteúdo com o caso das crianças selvagens. Há um filme (pode ser um pouco dificil de assistir, já que o filme é bastante antigo e quase não tem falas ou trilha sonora) muito bom que também ilustra a construção do indivíduo.


O filme é "O Enigma de Kaspar Hauser", e conta a história de um homem que foi mantido em cativeiro desde bebê. Muito interessante, vale a pena incluir na lista de filmes assistidos.

E dando sequência ao tema de transformações e construções, falamos da morte.
Falamos que o homem é o único animal (há controvérsias, logicamente) que sabe que vai morrer, e tendo consciência dessa finitude, ele passa a criar meios de afirmar sua existência e de adiar a possível morte.
Representação de caça encontrada no
 Rio Grande do Norte:uma das mais antigas
 pinturas rupestres do mundo (Foto de César Barreto) 
Dissemos que a morte é o fenômeno mais decisivo na vida do homem. Tudo em nossa vida se relaciona, de um certo modo, com o nosso fim inevitável. O medo da morte, então, passa a ser a força criadora da necessidade de expressão. O homem deseja expor seus medos e anseios perante a morte, na forma de pinturas (registrando seu cotidiano), na forma de construções (túmulos ou memoriais), música, poemas, enfim.

Como diria Jack Sparrow, em Piratas do Caribe 3 (No Fim do Mundo), "A morte tem um jeito estranho de redefinir prioridades." E ainda falando desse filme, podemos notar o desejo desesperado por Jack para conseguir a vida eterna. O Persongem tem TANTO medo de deixar de existir, que, ironicamente, passa por situação de quase morte o tempo inteiro, só para fugir dela.
Depois citei um trecho do livro As Intermitências da Morte, de José Saramago: Se filosofamos, é por saber que morreremos. Monsieur de Montaigne já tinha dito que filosofar é aprender a morrer.

Pois bem. Demos sequência estudando o início da vida. E por que temos que passar por esse caminho, se estamos conversando sobre filosofia? Não deveríamos falar só de filósofos conhecidos e temas filosóficos? Ora, filosofia também é o começo das coisas. E o fim. E o meio. Filosofia é de tudo um pouco. Todos as grandes (e pequenas) áreas da ciência de sobrepõem na filosofia e são compostas de filosofia. Então voltemos ao assunto.

Modelo do BigBang em Fibra Ótica
O começo da vida! Há teorias diferentes para explicar o surgimento da vida na terra. Eu lancei mão de duas em particular (criacionismo e evolucionismo) e me apropriei do evolucionismo para termos uma noção científica (positivista) do assunto.

E antes mesmo da vida, veio o BigBang, aquela grande explosão que deu origem a todas as coisas. Mas veja como até nossa ciência tem um ponto cego: O que veio antes do bigbang? Simplesmente não temos a menor idéia. (E isso é fantástico!)

Existem milhares de teorias ao redor do BigBang, cada uma mais interessante do que a outra.
Aqui, algumas sugestões de leitura: Matéria Especial da Revista Super Interessante de Abril
30 mistérios da Ciência - Revista Super Interessante

Enfim. Toda a matéria do universo se condensou em um único ponto, do tamanho da cabeça de um alfinete. Por alguma perturbação, o equilíbrio ali presente foi rompido, a cabeça de alfinete explodiu e o que antes era preenchido pela não existência, passou a ser engolido por matéria, energia, espaço, tempo e todas as outras dimensões que desconhecemos atualmente. Sabemos hoje, que o universo está em constante expansão. Nosso universo ainda engole a não existência que habita fora de seus limites.

Via Láctea, vista da terra. As núvens
negras são compostas de hidrogênio
molecular e poeira cósmica, à temperatura
 de zero absoluto, de onde nascem as estrelas.
Depois de alguns bilhões de anos, nosso singelo planeta começou a se esfriar, num lugar remoto do universo, perdido num cantinho de uma galáxia enorme, chamada Via Láctea. Depois de esfriar completamente, a vida, quase que por um acaso, surgiu na forma de coacervado (a primeira célula do mundo, Teoria de Oparin).
Esse coacervado se dividiu e... depois de sucessivos eventos aleatórios na natureza, de tentativa, erro e sucesso, cá estamos nós.

(Eu dei um pulo imeeeeeeeeeeenso na evolução. Dêem uma procurada no assunto, é muito interessante. Aqui tem mais um link: Origem da vida)

Vamos nos concentrar no homem primitivo, no Homo sapiens. O Homo sapiens teve vantagem evolutiva sobre o Homo neanderthalensis, uma outra espécie semelhante a nossa, que surgiu antes da nossa e se extinguiu um pouco tempo depois de nos estabelecermos. Nossa espécie se desenvolveu graças a nossa capacidade de raciocinar e desenvolver ferramentas que facilitassem nossas vidas.

Mortais, infelizmente estou completamente sem tempo.
Terei que terminar de passar o restante do conteúdo mais tarde.
Mas não fiquem aflitos, depois eu volto. rs
Fiquem então, com uma música que estou ouvindo agora:

Abraço! Até depois.
Gabriel

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